segunda-feira, 12 de abril de 2010

FOTO FAMILIA EWALD (AVÔ)

Acima - Lizelote
Abaixo da esquerda para direita - Karl Heinz, Vó Carlota, Liane, Vô Ewald e Hans

ESCUDO

SIGNIFICADOS

Lobo - perseverante no trabalho (esforço)
Curvatura - representante de um scarf dos knights (significa a defesa)
Argent (prata) - sinceridade, paz
Gules (Vermelho) - guerreiro, mártir, força militar


Fontes : www.benzisobrenomes.com (Brasão) www.houseofnames.com (Significados e Origem)

BRAZÃO

ORIGEM
O sobrenome "Bruhn" era encontrado nas terras da Prussia que se transformaram, mais tarde, no estado alemão moderno conhecido por suas belezas, indústrias e poder militar. Entretanto na era medieval, a Prussia foi fragmentada e habitada por numerosas tribos bárbaras que lutaram entre si pelo controle da terra. A região que veio a ser conhecida como Prussia foi dividida em: Brandenburg-Prussia, Prussia Ocidental e Prussia do Leste. A Familia Bruhn emergiu na Brandenburg-Prussia, que é essenciamente a terra natal da Alemanha moderna. No século 19, Brandenburg-Prussia incorporou a Prussia Ocidental e a do Leste e muitos outros territórios alemães.
COMO SURGIU?
A idéia de um brasão com seus ornamentos e símbolos sempre nos lembra títulos de nobreza, castelos medievais, palácios, pompa ou tradição. Se você pensa assim, saiba que esta errado, pois "é através da heráldica, uma ciência e arte que produz e estuda os brasões, interpreta origens e significado simbólico e social da família, grupo, nação ou instituição", define o heraldista Gilberto Guzenski, uma das maiores autoridades brasileiras no assunto. O estudo da heráldica alem de sublime, porque empolga qualquer historiador, tem a magia de atrair com seus segredos e disciplinas, os aficcionados pelas artes em geral, a tal ponto que a maioria dos institutos heráldicos e geográficos possuem uma seção de heráldica, que longe de ser uma ciência estática, evolui com o tempo e acompanha as novas conquistas do conhecimento humano.
ORIGEM MILITAR
"As origens da heráldica corrente são certamente militares e encontramos referência a ela em obras das mais altas antiguidades", diz Guzenski. No Antigo Egito, as figuras heráldicas tinham significação simbólica. Como os guerreiros nos combates usavam armas de proteção que cobriam a face, era praticamente impossível distinguí-los uns dos outros se não tivessem qualquer sinal externo que os identificasse. Em épocas posteriores tornou-se necessário representar armas comuns a vários grupos de combate, afim de facilitar a sua reunião em torno de uma bandeira. Esses símbolos representavam o Chefe. A Heráldica surgiu e se consolidou na idade Média, quando o brasão principiou a ter mais sentido de significação na Europa, principalmente na época da acentuada mística religiosa, de intenso romantismo de arte. "Período glorioso de paixões trasbordantes, de arte grandiosa e inexplicáveis supertições, em que a sociedade feudal, a nobreza, a cavalaria e o clero, estavam em seu apogeu, pode-se facilmente entender o entusiasmo que em todas as classes sociais despertavam, o uso do brasão, que é a evocação da família, propriedade, honra e alarde de arte; isto é, manifestação dos sentimentos morais e culturais". No tempo em que se engrandeceu a cavalaria, como grande manifestação de atitude e de honra, ocorriam os torneios, que eram lutas individuais ou em conjunto, entre cavaleiros. Na corte, a tarefa de anunciar alguma coisa para o povo era confiada aos ARAUTOS ou HERALDOS, que tinha a missão oficial de levar as declarações de guerra e estabelecimento da paz. Heráldica, cujo o nome, segundo alguns livros, vem da raiz da palavra alemã "har", de "haren",que quer dizer "gritar" ou "chamar". O rei de armas sempre era escolhido entre os heraldos mais antigos. O papel dos Heraldos, era o de zelar por tudo que dizia respeito a brasões e títulos de nobreza, enfrentando os usurpadores de títulos e armoriais, cabendo-lhes a missão de publicar as datas das celebrações de festas e torneios entre as ordens de cavalaria, colocando em lugares bem visíveis os brasões dos cavaleiros que se enfrentariam. Os heraldos também tinham a missão de sortear o cavaleiro que teria o combate a seu favor - a condição de não lutar contra o sol.
LEIS DA HERÁLDICA
Para a composição de um brasão-de-armas é necessário que se obedeça a algumas regras. Ao lado destas regras, há também algumas leis universalmente aceitas, que regem toda a sistematização da heráldica. Uma destas leis diz respeito ao brasão, que é composto pelo escudo (peça mais importante) e de ornamentos exteriores como coroa, elmos, mantos e tenentes.
HERÁLDICA FAMILIAR
Os brasões tem definidas as suas cores próprias, desenhos e peças, que não podem ser modificadas ou alteradas. Tudo começou na época da cavalaria, no auge da idade Média, com os reis, príncipes e cavaleiros, que em torneios ou batalhas, não podiam ser identificados por causa da pesada armadura (ver origens militares). Por ordem os Heraldos, começaram a adquirir escudos com cores plenas. Mais tarde foram colocadas divisões que significavam cortes em seus escudos durante a guerra. Estes cortes eram perpentuados no escudo como divisões. Depois vieram as figuras fantásticas, como leões, dragões, unicórnios, águias, etc. As famílias começaram a receber estes brasões por hierarquia, merecimento ou serviços prestados ao reino. Com o decorrer do tempo, tais escudos foram conservados pelas famílias e descendentes dos guerreiros, como troféus de glória. Saindo de sua condição de guerras, os brasões passaram para o âmbito de ciência heráldica, como símbolos de nobreza, de hierarquia eclesiástica, de corporações civis, militares, desportivas e de domínio. Daí por diante foram muitos brasões adotados para representar cada família, pois 90% da população da época não sabia ler, nem escrever, mas através destes desenhos, cada família podia ser identificadas por todos. Todas estas cores e peças que compõem o brasão tem seu significado próprio, o que permite a esta arte transforma-se numa ciência.