sexta-feira, 24 de dezembro de 2010

Livro "75 Jahre Deutschtum in Santo Ângelo-Agudo"

Apresentação
Esta é uma reedição parcial bilíngue do livro editado originalmente em alemão gótico, por ocasião das comemorações dos 75 anos de imigração alemã em Agudo, ex-Colônia Santo Angelo, no ano de 1932.
A finalidade deste trabalho é resgatar as informações contidas neste livro para as gerações atuais, uma vez que hoje em dia cada vez menos descendentes dos imigrantes alemães, que aqui uma vez se estabeleceram, ainda lê o idioma alemão, e a escrita gótica, menos ainda. Muitos deles sequer sabem da sua existência.
A primeira parte do livro, aqui traduzido para o português, refere-se ao relato do professor Ewald Bruhn, diretor do Colégio Centenário naquela época.
 
Prefácio
Passaram-se 75 anos desde o dia em que os primeiros colonos alemães colocaram os pés no maravilhoso pedaço de terra de Deus, que forma, no município de Cachoeira, à margem esquerda do rio Jacuí, os vales férteis ao sul do pé da serra.
Uma história de 75 anos de uma colônia hoje florescente, que espera ser resgatada de seu passado. Daqueles, que uma vez pisaram nesta terra como pioneiros, que viria a ser a pátria de seus filhos e netos, e à qual estão ligados com todo o amor que um coração humano é capaz de carregar e cultivar, apenas 3 irmãs ainda estão vivas. São as filhas de Julius Neujahr, a sra. Emilie Finger, hoje com 80 anos de idade, a sra. Bertha Rohde, com 76 anos e a sra. Pauline Schumacher, com 82 anos. O último sobrevivente masculino era o sr. Ludwig Finger, filho de Peter Finger, que passou para o descanso eterno em 16 de setembro de 1931. Todos os demais já repousam há tempo sob o gramado verde.
Assim sendo, é uma tarefa de responsabilidade escrever a história da Colônia, uma vez que o material herdado de velhos arquivos é falho, até parcialmente perdido, para elaborar um relato preciso correspondente aos fatos. Apoiados em declarações do último sobrevivente masculino, sobre um relato do sr. Peter Roggenbach no „Calendário do Amigo da Família“ do ano de 1921, sobre um relato do „Meio Século“ de 16 de novembro de 1907, sobre o material precário dos arquivos de igrejas, escolas e associações e sobre relatos orais de moradores mais velhos dignos de confiança da Colônia, nós nos propusemos à tarefa de resgatar a história da Colônia do seu passado:
aos falecidos pela memória,

aos vivos pela lembrança,

às gerações futuras pelo exemplo a ser seguido.

O Comitê de Redação:

Ewald Bruhn,

P. Hanswerner Schultze, Pe. Lambert Pancrats,

Luiz Bandel, Hermann Spörl

e Luiz Gehrke.
Agudo, em agosto de 1932.

quinta-feira, 23 de dezembro de 2010

Negativo de cobre sobre madeira da Editora Rottermund do livro “75 Jahre Deutschtum in Santo Ângelo-Agudo, publicado em 1932” (página 166)

Negativo (fotolito) de cobre sobre madeira do livro de Ewald Bruhn publicado em 1932 pela Editora Rottermund “75 Jahre Deutschtum in Santo Ângelo-Agudo.” A legenda da página 166 consta: Deutscher Schützenverein Trombudo (1902).
Número de Registro no Livro Tombo: 212.
 
Fonte "museuhistoricorudolfbrauer.blogspot.com"

sábado, 25 de setembro de 2010

Passaporte Vô Bruhn

Digitalizado as folhas do passaporte do vô. Segue abaixo da capa até a folha 5. Aguardo informações da familia sobre a viagem dele para inserir aqui (pode ser através de comentários). Abraço a todos.

segunda-feira, 12 de abril de 2010

FOTO FAMILIA EWALD (AVÔ)

Acima - Lizelote
Abaixo da esquerda para direita - Karl Heinz, Vó Carlota, Liane, Vô Ewald e Hans

ESCUDO

SIGNIFICADOS

Lobo - perseverante no trabalho (esforço)
Curvatura - representante de um scarf dos knights (significa a defesa)
Argent (prata) - sinceridade, paz
Gules (Vermelho) - guerreiro, mártir, força militar


Fontes : www.benzisobrenomes.com (Brasão) www.houseofnames.com (Significados e Origem)

BRAZÃO

ORIGEM
O sobrenome "Bruhn" era encontrado nas terras da Prussia que se transformaram, mais tarde, no estado alemão moderno conhecido por suas belezas, indústrias e poder militar. Entretanto na era medieval, a Prussia foi fragmentada e habitada por numerosas tribos bárbaras que lutaram entre si pelo controle da terra. A região que veio a ser conhecida como Prussia foi dividida em: Brandenburg-Prussia, Prussia Ocidental e Prussia do Leste. A Familia Bruhn emergiu na Brandenburg-Prussia, que é essenciamente a terra natal da Alemanha moderna. No século 19, Brandenburg-Prussia incorporou a Prussia Ocidental e a do Leste e muitos outros territórios alemães.
COMO SURGIU?
A idéia de um brasão com seus ornamentos e símbolos sempre nos lembra títulos de nobreza, castelos medievais, palácios, pompa ou tradição. Se você pensa assim, saiba que esta errado, pois "é através da heráldica, uma ciência e arte que produz e estuda os brasões, interpreta origens e significado simbólico e social da família, grupo, nação ou instituição", define o heraldista Gilberto Guzenski, uma das maiores autoridades brasileiras no assunto. O estudo da heráldica alem de sublime, porque empolga qualquer historiador, tem a magia de atrair com seus segredos e disciplinas, os aficcionados pelas artes em geral, a tal ponto que a maioria dos institutos heráldicos e geográficos possuem uma seção de heráldica, que longe de ser uma ciência estática, evolui com o tempo e acompanha as novas conquistas do conhecimento humano.
ORIGEM MILITAR
"As origens da heráldica corrente são certamente militares e encontramos referência a ela em obras das mais altas antiguidades", diz Guzenski. No Antigo Egito, as figuras heráldicas tinham significação simbólica. Como os guerreiros nos combates usavam armas de proteção que cobriam a face, era praticamente impossível distinguí-los uns dos outros se não tivessem qualquer sinal externo que os identificasse. Em épocas posteriores tornou-se necessário representar armas comuns a vários grupos de combate, afim de facilitar a sua reunião em torno de uma bandeira. Esses símbolos representavam o Chefe. A Heráldica surgiu e se consolidou na idade Média, quando o brasão principiou a ter mais sentido de significação na Europa, principalmente na época da acentuada mística religiosa, de intenso romantismo de arte. "Período glorioso de paixões trasbordantes, de arte grandiosa e inexplicáveis supertições, em que a sociedade feudal, a nobreza, a cavalaria e o clero, estavam em seu apogeu, pode-se facilmente entender o entusiasmo que em todas as classes sociais despertavam, o uso do brasão, que é a evocação da família, propriedade, honra e alarde de arte; isto é, manifestação dos sentimentos morais e culturais". No tempo em que se engrandeceu a cavalaria, como grande manifestação de atitude e de honra, ocorriam os torneios, que eram lutas individuais ou em conjunto, entre cavaleiros. Na corte, a tarefa de anunciar alguma coisa para o povo era confiada aos ARAUTOS ou HERALDOS, que tinha a missão oficial de levar as declarações de guerra e estabelecimento da paz. Heráldica, cujo o nome, segundo alguns livros, vem da raiz da palavra alemã "har", de "haren",que quer dizer "gritar" ou "chamar". O rei de armas sempre era escolhido entre os heraldos mais antigos. O papel dos Heraldos, era o de zelar por tudo que dizia respeito a brasões e títulos de nobreza, enfrentando os usurpadores de títulos e armoriais, cabendo-lhes a missão de publicar as datas das celebrações de festas e torneios entre as ordens de cavalaria, colocando em lugares bem visíveis os brasões dos cavaleiros que se enfrentariam. Os heraldos também tinham a missão de sortear o cavaleiro que teria o combate a seu favor - a condição de não lutar contra o sol.
LEIS DA HERÁLDICA
Para a composição de um brasão-de-armas é necessário que se obedeça a algumas regras. Ao lado destas regras, há também algumas leis universalmente aceitas, que regem toda a sistematização da heráldica. Uma destas leis diz respeito ao brasão, que é composto pelo escudo (peça mais importante) e de ornamentos exteriores como coroa, elmos, mantos e tenentes.
HERÁLDICA FAMILIAR
Os brasões tem definidas as suas cores próprias, desenhos e peças, que não podem ser modificadas ou alteradas. Tudo começou na época da cavalaria, no auge da idade Média, com os reis, príncipes e cavaleiros, que em torneios ou batalhas, não podiam ser identificados por causa da pesada armadura (ver origens militares). Por ordem os Heraldos, começaram a adquirir escudos com cores plenas. Mais tarde foram colocadas divisões que significavam cortes em seus escudos durante a guerra. Estes cortes eram perpentuados no escudo como divisões. Depois vieram as figuras fantásticas, como leões, dragões, unicórnios, águias, etc. As famílias começaram a receber estes brasões por hierarquia, merecimento ou serviços prestados ao reino. Com o decorrer do tempo, tais escudos foram conservados pelas famílias e descendentes dos guerreiros, como troféus de glória. Saindo de sua condição de guerras, os brasões passaram para o âmbito de ciência heráldica, como símbolos de nobreza, de hierarquia eclesiástica, de corporações civis, militares, desportivas e de domínio. Daí por diante foram muitos brasões adotados para representar cada família, pois 90% da população da época não sabia ler, nem escrever, mas através destes desenhos, cada família podia ser identificadas por todos. Todas estas cores e peças que compõem o brasão tem seu significado próprio, o que permite a esta arte transforma-se numa ciência.